sexta-feira, 9 de setembro de 2011

TRABALHO IFMA LINK V


Livro: Metodologia do Trabalho Científico
 Autor:  Antônio Joaquim Severino
Resumo do Capítulo III  - Teoria e prática científica
LINKS da Apresentação de slides

Celine Maria de Sousa Azevedo
 
Set./2011
VIII. TÉCNICAS DE PESQUISA
1.    DOCUMENTAÇÃO
É toa forma de registro e sistematização de dados, informações, colocando-os em condições de análise por parte do pesquisador. DOCUMENTO: Em ciência, documento é todo objeto (livro, jornal, estátua, escultura, edifício, ferramenta,túmulo,monumento, foto, filme, vídeo, disco, CD etc.) que se torna suporte material (pedra, madeira, metal, papel etc.) de uma informação (oral, escrita, gestual, visual, sonora etc.) que nele é fixada mediante técnicas especiais (escritura, impressão, incrustação, pintura, escultura, construção etc.). Nessa condição, transforma-se em fonte durável de informação sobre os fenômenos pesquisados.

2.    ENTREVISTA
Técnica de coleta de informações sobre um determinado assunto, diretamente solicitadas aos sujeitos pesquisados. Trata-se, portanto, de uma interação entre pesquisador e pesquisado.

3.    ENTREVISTAS NÃO-DIRETIVAS
Por meio delas colhem-se informações dos sujeitos a partir do seu discurso livre. O entrevistador mantém-se em escuta atenta, registrando todas as informações e só intervinda discretamente para, eventualmente, estimular o depoente.

4.    ENTREVISTAS ESTRUTURADAS
São aquelas em que as questões são direcionadas e previamente estabelecidas, com determinada articulação interna. Aproxima-se mais do questionário, embora sem a impessoalidade deste.

5.    HISTÓRIA DE VIDA
Coleta de informações da vida pessoal de um ou vários informantes. Pode assumir formas variadas: autobiografia, memorial, crônicas, em que se possa expressar trajetórias pessoais dos sujeitos.

6.     OBSERVAÇÃO
É todo procedimento que permite acesso aos fenômenos estudados. É etapa imprescindível em qualquer tipo ou modalidade de pesquisa.

7.     QUESTIONÁRIO
Conjunto de questões, sistematicamente articuladas, que se destinam a levantar informações escritas por parte dos sujeitos pesquisados, com vistas a conhecer a opinião os mesmos sobre os assuntos em estudo.

REFERÊNCIAS:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2010.





TRABALHO IFMA LINK IV


Livro: Metodologia do Trabalho Científico
 Autor: Antônio Joaquim Severino
Resumo do Capítulo III - Teoria e prática científica
LINKS da Apresentação de slides

Celine Maria de Sousa Azevedo
 
Set./2011
VI. COM REFERÊNCIA À NATUREZA DAS FONTES A PESQUISA PODE SER:

1.    PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
É aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. (...) O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos.

2.    PESQUISA DOCUMENTAL
Tem-se como fonte documentos no sentido amplo, ou seja, não só documentos impressos, mas sobretudo de outros tipos de documentos, tais como jornais, fotos, filmes,gravações, documentos legais. Nestes casos, os conteúdos dos textos ainda não tiveram nenhum tratamento analítico, são ainda matéria-prima, a partir da qual o pesquisador vai desenvolver sua investigação e análise.

3.     PESQUISA DE CAMPO
O objeto/fonte é abordado em seu meio ambiente próprio. A coleta de dados é feita nas condições naturais m que os fenômenos ocorrem, sendo assim diretamente observados, sem intervenção e manuseio por parte do pesquisador.


VII. QUANTO AOS OBJETIVOS A PESQUISA PODE SER:

4.     PESQUISA EXPLORATÓRIA
Busca apenas levantar informações sobre um determinado objeto, delimitando assim um campo de trabalho, mapeando as condições de manifestação desse objeto. Na verdade, ela é uma preparação para a pesquisa explicativa.



5.     PESQUISA EXPLICATIVA
É aquela que além de registrar e analisar os fenômenos estudados, busca identificar suas causas, seja através da aplicação do método experimental/matemático, seja através da interpretação possibilitada pelos métodos qualitativos.
REFERÊNCIAS:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2010.

TRABALHO IFMA LINK III


Livro: Metodologia do Trabalho Científico
 Autor:  Antônio Joaquim Severino
Resumo do Capítulo III  - Teoria e prática científica
LINKS da Apresentação de slides

Celine Maria de Sousa Azevedo
 
Set./2011
IV- DIALÉTICA: (INTERAÇÃO SOCIAL)

1.    TOTALIDADE
A inteligibilidade das partes pressupõe sua articulação com o todo; no  caso, o indivíduo não se explica isoladamente da sociedade.

2.     HISTORICIDADE
O instante não se entende separadamente da totalidade temporal do movimento, ou seja, cada momento é uma articulação de um processo histórico mais abrangente.

3.    COMPLEXIDADE
O real é simultaneamente uno e múltiplo (unidade e totalidade), multiplicidade de partes, articulando-se tanto estrutural quanto historicamente, de modo que cada fenômeno é sempre resultante de múltiplas determinações que vão além da simples acumulação, além do mero ajuntamento. Um fluxo permanente de transformações.

4.    DIALETICIDADE
O desenvolvimento histórico não é uma evolução linear, a história é sempre um processo complexo em que as partes estão articuladas entre si de formas diferenciadas da simples sucessão e acumulação.

5.     PRAXIDADE
Os acontecimentos, os fenômenos da esfera humana, estão articulados entre si, na temporalidade e na espacialidade, e se desenvolvem através da prática, sempre histórica e social, e que é a substância do existir humano.
6.    CIENTIFICIDADE
Toda explicação científica é necessariamente uma explicação que explicita a regularidade dos nexos causais,articulando, entre si, todos os elementos da fenomenalidade em estudo. Só que esta causalidade, para a perspectiva dialética, se expressa mediante um processo histórico-social, conduzido por uma dinâmica geral pela atuação de forças polares contraditórias, sempre em conflito.
7.    CONCRETICIDADE
Prevalece a empiricidade real dos fenômenos humanos, donde decorre a precedência das abordagens econômico-políticas, pois o que está em pauta á a prática real dos homens, no espaço social e no tempo histórico, práxis coletiva.
REFERÊNCIAS:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2010.

TRABALHO IFMA LINK II


Livro: Metodologia do Trabalho Científico
 Autor:  Antônio Joaquim Severino
Resumo do Capítulo III  - Teoria e prática científica
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Celine Maria de Sousa Azevedo
 
Set./2011
II -  FUNDAMENTOS TEÓRICO - METODOLÓGICOS DA CIÊNCIA  NOVOS PARADIGMAS EPISTEMOLÓGICOS.

1.    MODELO PARADIGMÁTICO – FÍSICA CLÁSSICA DE NEWTON:
Fica implícita a nossa capacidade de conhecer o mundo real mediante o entendimento prévio de que nossa razão aborda o real, graças a seu equipamento de observação experimental e a seu equipamento lógico representado pela mensuração matemática.
  1. POSITIVISMO
O positivismo é uma expressão da filosofia moderna que, como o próprio nome o diz, entende que o sujeito “poe” o conhecimento a respeito do mundo,mas o faz a partir da experiência que tem da manifestação dos fenômenos.
A EXPRESSÃO “POSITIVO”:
Comte a construiu a partir de sua Teoria dos Três Estados, de acordo com a qual o espírito humano teria passado, historicamente, por três estágios:
*      o teológico – próprio da infância da humanidade , o espírito se deixava guiar pela superstição.
*       o metafísico – próprio da adolescência da humanidade, o espírito se guiava pela imaginação.
*       o positivo – o guia do espírito é a observação dos fatos.

3.    FUNCIONALISMO:
Apoia-se no pressuposto da analogia que aproxima as relações existentes entre os diversos órgãos de um organismo biológico e aquelas existentes entre as formas de organização social e cultural. Para esse paradigma, a sociedade humana e a cultura são como um organismo, cujas partes funcionam para atender às necessidades do conjunto.
4.    ESTRUTURALISMO:
O Estruturalismo é uma corrente epistemológica, inserida na tradição positivista que marcou as Ciências Humanas, tendo como referência fundamental a obra de Claude Lévi-Strauss. Teve sua origem mais imediata nos trabalhos de lingüística desenvolvidos por Saussure – sistema signos: significante e significado.
Assim, o pressuposto do Estruturalismo é que todo sistema constitui um jogo de oposições, de presenças e ausências, formando uma estrutura e gerando uma interdependência entre as partes, de tal forma que as alterações que ocorrerem num elemento acarretam alteração em cada um dos outros elementos do sistema, atingindo todo o conjunto.
5.    FENOMENOLOGIA:
Parte da pressuposição de que todo conhecimento factual (aquele das ciências fáticas ou positivas) funda-se num conhecimento originário (o das ciências eidéticas) de natureza intuitiva, viabilizado pela condição intencional de nossa consciência subjetiva. (...) O fenômeno se manifesta em sua originariedade quando a relação sujeito/objeto se “reduz” à relação bipolar noese/noema, pólo noético/pólo noemático.
6.    HERMENÊUTICA:
Propõe que o conhecimento é necessariamente uma interpretação que o sujeito faz a partir das expressões simbólicas das produções humanas, dos signos culturais. Mas, como metodologia da investigação, apóia-se igualmente em subsídios epistemológicos fornecidos pela Psicanálise, pela Dialética e pelo próprio Estruturalismo.
7.    ARQUEOGENEALOGIA:
Tendência ligada à tradição subjetivista, derivada de duas grandes perspectivas da epistemologia contemporânea> a arqueologia e a genealogia. (...) Propõe substituir a economia da razão pela economia do desejo, ou seja, priorizar, inclusive na ordem do conhecimento, outras dimensões (o sentimento, a paixão, a vitalidade, as energias instintivas). O homem não se definiria mais como animal racional mas como uma verdadeira máquina desejante.
REFERÊNCIAS:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2010. 

TRABALHO IFMA LINK I


Livro: Metodologia do Trabalho Científico
 Autor:  Antônio Joaquim Severino
Resumo do Capítulo III  - Teoria e prática científica
LINKS da Apresentação de slides

Celine Maria de Sousa Azevedo
 
Set./2011
I- O MÉTODO COMO CAMINHO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
1.    METAFÍSICO
Pensar metafisicamente é pensar, sem arbitrariedade nem dogmatismo, nos mais básicos problemas da existência. Os problemas são básicos no sentido de que são fundamentais, de que muita coisa depende deles. (...) As interrogações metafísicas têm respostas e, entre as várias respostas concorrentes, nem todas poderão ser verdadeiras, por certo. Se um homem enuncia uma teoria de materialismo e um outro a nega, então um desses homens está errado; e o mesmo acontece a todas as outras teorias metafísicas. Contudo, só muito raramente é possível provar e conhecer qual das teorias é a verdadeira.
In Taylor, R. (1969): Metafísica, Rio de Janeiro: Zahar, pgs. 13-17. Disponível em: http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/taylor.htm. Acesso em: 08/09/2011.
2.    EPISTEMOLOGIA:
Área da filosofia que estuda o conhecimento com o objetivo de avaliar consistência e coerência teórica, metodológica e ética, em especial, o conhecimento científico (Gaton Barchelard, Hilton Japiassu, Luís Carlos Bombassaro). In: CABRAL, Carmem Lúcia de Oliveira. Fascículo Filosofia da Educação. IFMA, 2011.
3.    MÉTODO CIENTÍFICO:
Conjunto de procedimentos lógicos e de técnicas operacionais que permitem o acesso às relações causais constantes entre os fenômenos.
4.    SENSO COMUM:
Na filosofia, o senso comum (ou conhecimento vulgar) é a primeira suposta compreensão do mundo resultante da herança fecunda de um grupo social e das experiências actuais que continuam sendo efetuadas. O senso comum descreve as crenças e proposições que aparecem como normal, sem depender de uma investigação detalhada para alcançar verdades mais profundas como as científicas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Senso_comum. Acesso em: 08/09/2011.
5.    HIPÓTESE:
Proposição explicativa provisória de relações entre fenômenos, a ser comprovada ou infirmada pela experimentação. E se confirmada, transforma-se na lei.
6.    LEI CIENTÍFICA:
Enunciado de uma relação causal constante entre os fenômenos ou elementos de um fenômeno. Relações necessárias, naturais e invariáveis. Fórmula geral que sintetiza um conjunto de fatos naturais, expressando uma relação funcional constante entre variáveis.
7.    TEORIA:
Conjunto de concepções, sistematicamente organizadas; síntese geral que se propõe a explicar um conjunto de fatos cujos subconjuntos foram explicados pelas leis.
8.    SISTEMA:
Conjunto organizado cujas partes são interdependentes, obedecendo a um único princípio, entendido este como uma lei absolutamente geral, uma proposição fundamental.
9.    INDUÇÃO:
Procedimento lógico pelo qual se passa de alguns fatos particulares a um princípio geral. Trata-se de um processo de generalização, fundado no pressuposto filosófico o determinismo universal. Pela indução, estabelece-se uma lei geral a partir da repetição constatada de regularidades em vários casos particulares; da observação de reiteradas incidências de uma determinada regularidade, conclui-se pela sua ocorrência em todos os casos possíveis.
10. DEDUÇÃO:
Procedimento lógico, raciocínio, pelo qual se pode tirar de uma ou de várias proposições (premissas) uma conclusão que delas decorre por força puramente lógica. A conclusão segue-se necessariamente das premissas.
REFERÊNCIAS:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2010.

terça-feira, 17 de maio de 2011

:::Doutorado Latino-americano em Educação:::


A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG faz saber que, no período de 25 de abril a 31 de maio de 2011 estarão abertas as inscrições para seleção de candidatos ao DOUTORADO a ser ofertado a professores de instituições latinoamericanas de ensino médio ou superior, de redes privadas ou públicas, no âmbito do Acordo Marco de Cooperação Acadêmica Interinstitucional para oferta do Programa Latino-Americano de Doutorado de Políticas Públicas em Educação e Profissão Docente, nos termos do convênio internacional firmado entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Oficina Regional de Educação da UNESCO para a América Latina e Caribe,  OREALC/Instituto de Educação Superior da UNESCO para a América Latina e Caribe – IESALC, Rede Kipus, Universidad Pedagógica Nacional (México), Universidad Pedagógica Nacional “Francisco Morazan” (Honduras), Universidad Pedagógica Experimental Libertador da (Venezuela), Universidad Pedagógica Nacional (Colômbia), Universidad Tecnológica San Antonio de Machala (Ecuador), Pontificia Universidad Catolica (Peru), Universidad Metropolitana Ciências da la Educación (Chile), Universidad Católica Silva Henríquez (Chile) Universidad Del Bío Bio (Chile) e Universidad de la Fronteira (Chile).

As inscrições poderão ser feitas na Secretaria do Programa, Sala 405, de 2ª. À 6ª. Feira, exceto em feriados, no horário de 9:30 h às 10:30 h e das 13:30 h às 16 h, ou pelo Correio, via SEDEX, ou Correio Expresso Internacional, quando postadas no exterior, para o seguinte endereço: Av. Antônio Carlos, 6.627 – Pampulha, Caixa Postal 1703, CEP 31.270-901 – Belo Horizonte – MG, com data limite de postagem até 31/05/2011. Informações adicionais poderão ser obtidas no site do Programa: http://www.posgrad.fae.ufmg.br/posgrad   ou   pelo e-mail: colpgsec@fae.ufmg.br.


Veja o edital completo clicando aqui!

sábado, 7 de maio de 2011


UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA MÍDIAS NA EDUCAÇÃO
CICLO AVANÇADO
MÓDULO: CONVERGÊNCIA DAS MÍDIAS


CELINE MARIA DE SOUSA AZEVEDO


 

UBIQUIDADE: IMERSÃO NA INFORMAÇÃO

A aprendizagem com mobilidade depende muito do tipo de tecnologia móvel dispensada para o uso pedagógico. É preciso que sejam articulados novos conhecimentos sobre a utilização de celulares, iPods, laptops, dentre outros dispositivos móveis, a fim de que se possa compreender o uso de tais ferramentas na dimensão educacional.
Vivemos num mundo tecnológico, no qual novos paradigmas surgem a todo o momento, evidenciando, dentre outras coisas, que os ambientes informacionais estão cada dia mais convergentes e integrados.  Hoje, podemos acessar a internet de onde estivermos, sem precisar, necessariamente, de cabos para conectar, ou seja, basta que tenhamos um dispositivo – celular, laptop, por exemplo - e o sinal da internet.
Trazendo essas possibilidades para o contexto da escola, evidencia-se que os dispositivos móveis podem e devem ser utilizados para a construção de novas metodologias de ensino e aprendizagem, pois
o uso de dispositivos móveis na educação pode constituir-se desde o envio de uma mensagem SMS, lembrando o aluno de uma data importante, até a entrega de um trabalho, ou mesmo  indicando a disponibilização de mais um módulo de curso na plataforma de e-learning (...) (Mendes, 2007).
            Como se pode observar na fala de MENDES, é possível utilizarmos os dispositivos móveis para acessar inúmeras informações em qualquer lugar e tempo, em vários contextos e situações. É importante ressaltar também, que há outras mídias móveis, como os pen drives, CDs e DVDs, que podem ser utilizados sem o uso da internet, para que os alunos possam acessas acervos digitais na própria sala de aula, o que evidencia ainda mais, a mobilidade e ubiqüidade nos atuais modelos de interação, bem como da criação de novos espaços para que o processo educacional também se desenvolva.
            Em meio a tudo isso, está a escola, espaço profícuo para que a mobilidade propiciada pelos dispositivos móveis seja utilizada em prol de uma educação mais “antenada” com a realidade tecnológica que vivenciamos, tornando o contexto escolar um espaço com conteúdos, recursos, interatividade e aprendizagem a qualquer hora e de qualquer lugar, gerando novas redes e novos espaços de colaboração, onde alunos, professores e toda a comunidade escolar possam compartilhar idéias, produzir e editar conhecimentos, ou seja, ser autores do seu próprio processo de ensino e aprendizagem, numa concepção sistêmica do conhecimento.
Entretanto, SCHLEMMER (2007), destaca que é preciso concebermos a idéia de aprendizagem pervasiva,  diz respeito a utilizar a tecnologia que um aprendiz tem em mãos para criar situações de aprendizagem significativa e relevante, de autoria do próprio aprendiz, no contexto que o aprendiz entender como significativo e relevante. É preciso, pois, entendermos as várias dimensões da mobilidade: física, temporal e contextual, além de repensar as próprias concepções de aprendizado, no qual devem ser priorizados critérios de usabilidade, acessibilidade, mobilidade, colaboração/cooperação e localização, como destaca a autora supracitada.
Um exemplo bem claro do uso de dispositivos móveis na sala de aula, dentro da minha realidade, está o fato de que muitos professores da escola onde fica o Núcleo de Tecnologia Educacional – NTE, meu local de trabalho, no C.E. Wady Fiquene, estarem utilizando seus notebooks, com wireless, para acessar o sinal da nossa internet, nos corredores da escola, onde há essa possibilidade. Além disso, já verificamos que é viável que a direção da escola providencie a compra de roteadores para serem colocados em locais estratégicos, a fim de que o sinal da internet possa chegar a todas as salas de aula, para que professores possam ter acesso, para fazer o registro da frequência dos alunos direto na página do SIAEP.
Por conseguinte, visualizamos que tendo a internet disponível em sala de aula, os professores podem fazer uso da mesma em suas aulas e, aproveitando a situação, mostrar aos alunos o que é bom e o que pode ser ruim, caso não souberem transformar as informações acessadas em conhecimentos significativos para a sua aprendizagem.
Além disso, precisamos analisar as possibilidades e implicações pedagógicas da mobilidade e ubiqüidade das informações, ou seja, da condição de estar em toda parte ao mesmo tempo, tendo em vista que, da mesma forma que podemos acessar informações “alheias”, outras pessoas podem ter acesso às nossas, já que manter a privacidade pessoal numa sociedade ubíqua será altamente complexo e quase impossível. (Gardzheva, 2008).
Pelo exposto, penso que levar a internet para a sala de aula implica em preparar professores e alunos para a dimensão dialética das relações, onde haverá um redimensionamento dos papéis dos atores do ato educativo, bem como novos desdobramentos nas formas de convivência, o que ocasionará a necessidade de mudanças nas práticas e intencionalidades pedagógicas, pois quando um grupo está inserido numa parte do espaço, ele a transforma à sua imagem, ao mesmo tempo em que se sujeita e se adapta às coisas materiais que a ele resistem. Ele se fecha no quadro que construiu. (Halbwachs, 1968, p.132, apud Leite, 2008).
            Assim, é preciso muita reflexão a respeito de tudo isso, uma vez que conectados à internet, os alunos terão acesso a informações variadas, as quais podem tornar-se verdadeiras armas se não forem bem utilizadas, sobretudo por que
em cada ponto conectado por tecnologias como a internet cria-se uma modalidade de acesso à informação. A cada acesso, o paradoxo. A informação acessada é, igualmente, acesso a informações pessoais; é condição para conhecer e ser “(re)conhecido” nessa sociedade que deixa sua visibilidade disciplinar ser substituída por outra visibilidade, a de controle pela informação. E, no controle contínuo e por máquinas de inteligência informacional e de comunicação global, o poder se “planetariza” e amplia-se numa ecopolítica planetária. (PASSETTI, 1998:33 apud BASSO, 2003).
            Fica claro, portanto, que uma escola virtualizada é aquela em que todos os envolvidos no processo educativo aprendem a utilizar os recursos tecnológicos como aliados da sua própria aprendizagem, a qual estará pautada no respeito, na ética e na (re)construção de práticas e atitudes que estejam em consonância com o bem comum. Nesse sentido, precisamos trabalhar com e em nossos alunos os valores da boa conduta moral e ética, no intuito de alertá-los sobre o uso correto da internet e das informações que acessamos e/ou inserimos na Web.
REFERÊNCIAS

CURSO MÍDIAS NA EDUCAÇÃO. Ciclo Avançado. Módulo Convergência das Mídias. Etapa 3: Mobilidade e ubiqüidade. MEC/SEED/UFMA, 2011.
GARDZHEVA, Maya. Location privacy in a ubiquitous computing society. In: Internacional Journal of Electronic. In: Curso Mídias na Educação. Ciclo Avançado. Módulo Convergência das Mídias. Etapa 3: Mobilidade e ubiqüidade. MEC/SEED/UFMA, 2011.
LEITE, Julieta. A ubiqüidade da informação digital no espaço urbano. Logos 29. Tecnologias e Socialidades. Ano 16, 2º semestre 2008.
MENDES, S. Tendências em e-Learning: Mobile Learning. 2007. In: Curso Mídias na Educação. Ciclo Avançado. Módulo Convergência das Mídias. Etapa 3: Mobilidade e ubiqüidade. MEC/SEED/UFMA, 2011.
SCHLEMMER, Eliane. et all. M-learning ou aprendizagem com mobilidade: casos no contexto brasileiro. In: 13º Congresso Internacional ABED de Educação à distância. Paraná. 2007.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Bullying é assunto sério!!!!!


Com o objetivo de aproximar o Judiciário e as instituições de ensino do país no combate e na prevenção dos problemas que afetam crianças e adolescentes, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) coordena o Justiça na Escola em parceria com as Coordenadorias de Infância e Juventude dos Tribunais de Justiça de todo o país, associações de magistrados e órgãos ligados à educação. 

A proposta do programa é debater temas como combate às drogas, bullying, violência nas escolas, evasão escolar, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e cidadania, com a participação de juízes, professores, educadores, técnicos em psicologia e serviço social, alunos e pais e demais interessados. Por meio dessas discussões, busca-se  estimular o trabalho articulado entre as instituições de Justiça e de Educação.

Bullying
Entre os trabalhos que foram desenvolvidos, o CNJ lançou cartilha sobre o bullying, que é a violência física ou psicológica contra pessoa capaz de se defender. Trata-se de livreto para ajudar pais e educadores a prevenir o problema do bullying nas suas comunidades e escolas. A autoria da publicação é da médica psiquiatra, Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva, que também escreveu o livro “Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas” sobre o mesmo tema, que prejudica a vida social de milhares de crianças e adolescentes no mundo todo.

Fonte: Portal Conselho Nacional de Justiça. In: http://blogdoprobo.blogspot.com/2011/04/bullying-e-assunto-serio.html

terça-feira, 19 de abril de 2011

:::TV ESCOLA - EDUCAÇÃO FAZ A DIFERENÇA:::




O Portal da TV Escola disponibiliza para você os vídeos da campanha "Educação Faz a Diferença". Uma produção de 27 peças sobre diversas áreas temáticas, com dicas e propostas de valorização da educação e do conhecimento.

As peças são baseadas no conceito de que o conhecimento, o saber e o estudo aplicados transformam a vida de todos.

Você pode assistir e baixar os vídeos da campanha clicando nos links abaixo:



3 - Bilhete

4 - Cama




8 - Craque



11 - Feriados

12 - Galileu

13 - Grafite

14 - Gregos

15 - Jogging



18 - MSN

19 - Newton

20 - Números

21 - Perdidos

22 - Perguntas

23 - Pizza

24 - Placas

25 - Quadros

26 - Raio

27 - Romanos