segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo!


De repente...

De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás. 

 De repente, num instante fugaz, as taças de champagne se cruzam e o vinho francês borbulhante anuncia que o ano velho se foi e ano novo chegou. 


 De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num so pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração: PAZ E AMOR. 


 De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo: amar.

 De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade. 

De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver. 

De repente, os homens lembram-se da maior dádiva que têm: a vida.

 De repente, tudo se transforma e chega o ano radiante de esperança, porque só o homem pode alterar os rumos da vida. 
De repente, o grito de alegria, pelo novo ano que aparece.
FELIZ 2013!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

(Desconheço a autoria.)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012


Crianças analfabetas na Etiópia aprendem sozinhos a hackear tablets




Certa vez alguém perguntou ao astrônomo e divulgador de ciências Neil deGrasse Tyson o que fazer para despertar a curiosidade científica nas crianças, e o conselho dele foi: “sair do caminho delas”, ou seja, deixá-las explorarem à vontade.
As crianças, segundo ele, já nascem cientistas, com curiosidade e vontade de explorar e conhecer.
O pessoal do “One Laptop Per Child” (“Um Laptop Por Criança” – OLPC) comprovou essa ideia na prática. A empresa de Nicholas Negroponte já distribuiu 3 milhões de laptops para crianças em 40 países, uma atividade que geralmente integra professores a alunos. Mas e onde não tem professor? E onde todo mundo é analfabeto?
A equipe do OLPC deixou uma caixa fechada com tablets Motorola Xoom em duas aldeias etíopes, Wonchi e Wolonchete, onde nunca havia caído ou passado nada escrito.
Eles ensinaram alguns adultos como usar os painéis solares que recarregam os tablets, e pronto. Largaram lá os aparelhos recheados de programas educativos, livros, filmes e jogos.
Uma vez por semana, eles apareciam nas aldeias para trocar o chip de memória dos tablets, onde estavam registradas as atividades das crianças, todas entre 4 e 8 anos. E o que os registros mostraram é bastante animador.
  • 4 minutos depois que a equipe saiu da aldeia, as crianças já haviam aberto as caixas e descoberto como ligar os tablets – eles nunca tinham visto um botão de liga/desliga antes;
  • uma semana depois, cada criança usava em média 47 aplicativos por dia;
  • duas semanas depois, eles estavam disputando quem soletrava o alfabeto mais rápido, e cantavam músicas como o abecê;
  • cinco meses depois, eles conseguiram ultrapassar a proteção do tablet, que não deixava personalizar o mesmo, e além de cada um ter um tablet completamente diferente, eles também conseguiram habilitar a câmera, que alguém tinha deixado desabilitada por engano – traduzindo, eles hackearam o tablet;
  • uma das crianças, que brincava com programas de alfabetização que usam imagens de animais, abriu um programa de desenho e escreveu a palavra “Lion” (leão);
  • o que uma criança descobria sobre os tablets era compartilhado rapidamente com todas as crianças. Elas formaram uma rede solidária de aprendizado espontaneamente.
Em cinco meses, a vila saiu da “idade da pedra” e se lançou no caminho da alfabetização e da informática. Imagine se cair um disco voador na Etiópia… 

Fonte: http://educacaoparanos.blogspot.com.br/2012/11/criancas-analfabetas-na-etiopia.html?spref=fb

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC.

Professores de Urbano Santos, São Benedito do Rio Preto, Belágua e Chapadinha, participam do Curso Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC, ministrado pelo Núcleo de Tecnologias Educacionais de Itapecuru Mirim. O curso possibilita aos docentes, aprimorarem seus conhecimentos acerca do uso das tecnologias em suas atividades didático-pedagógicas.




terça-feira, 29 de maio de 2012

Projeto Político Pedagógico - PPP


Curso: MBA GESTÃO ESCOLAR
Disciplina: Projeto Político Pedagógico
Pólo: Itapecuru-mirim
Nome (s): Celine Maria de Sousa Azevedo
Professor (a) online: Cecília Clark




Atividade Dissertativa Avaliativa



Itapecuru-mirim –MA
2011
Mr. Saturnino Saturno Planetário                                Ministério da Educação e Cultura
 Av. Anel de Saturno nº 1000000                                Esplanada dos Ministérios
Planeta Saturno-Sistema Solar                                   Brasília – DF

                                                                                           Planeta Saturno, 13/10/2011.

                                                                                          Relatório da Educação no Brasil.


Exmo. Sr. Fernando Haddad, Ministro da Educação do Brasil,

Tendo em vista a missão exploratória do meu planeta (Saturno), a qual me possibilitou conhecer e analisar as características da educação do seu país, venho solicitar a atenção  de V. Ex. para os fatos que passo a expor:
Percebi que o Brasil é um país muito avançado quando se trata de teorias educacionais e cheguei à conclusão de que os resultados atuais da avaliação internacional, não condizem com a realidade brasileira. Explico, que a minha conclusão esta referendada pelo fato de que os discursos de teóricos como Vygotsky, Piaget, Paulo Freire e Foucault, dentre outros, que norteiam as práticas educacionais brasileiras, evidenciam a preocupação do Brasil em formar o indivíduo de forma integral. Verifiquei também, que há um documento norteador das ações educativas das instituições brasileiras, que é o PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO, apelidado de PPP. Achei excelente a idéia de se elaborar um projeto que, como afirma um dos teóricos que conheci, o Sr. José Carlos Libâneo, representa a oportunidade de a direção, a coordenação pedagógica, os professores e a comunidade, tomarem sua escola nas mãos, definir seu papel estratégico na educação das crianças e jovens, organizar suas ações, visando a atingir os objetivos a que se propõem. (LIBÂNEO, 200 apud Bemfeito, 2011). Dessa forma, refletindo sobre  que dizem esses autores, pesquisei ainda mais sobre o PPP – vou chamá-lo assim também, afinal, já estou ficando familiarizado com o termo-, e segundo  minhas descobertas projeto da instituição precisa ser crítico, democrático e dialético.
A criticidade no/do PPP está no fato de que é preciso compreendê-lo como um instrumento de poder, por isso, deverá ser construído com clareza no que se refere ao compromisso ético-pedagógico de contribuir para a formação e educar o cidadão de hoje,para se tornar crítico, reflexivo e criativo, capaz de atuar  e ajudar a transformar e melhorar a sociedade da qual faz parte. (SOUZA, 1998 apud MEDEL, 2008). Nesse aspecto, entendi que a escola, ao elaborar o seu PPP deve refletir acerca de sua escolha política, ou seja, poderá considerar que o projeto tem como objetivo formar um cidadão crítico e transformador, capaz de intervir em prol de uma sociedade  menos desigual ou ter como meta formar um cidadão que se omite, mantendo assim,o status quo. (BEMFEITO, 2011).
No aspecto democrático, o projeto tende a levar a instituição a exercer um gestão participativa, tendo em vista que os sujeitos que devem articulá-lo são todos os agentes da instituição: diretores, supervisores, coordenações, setores administrativos, corpo docente e discente, merendeiras, etc. Nesse sentido, há uma descentralização das discussões que norteiam as atividades desenvolvidas pela escola, pois todos os segmentos que formam a comunidade escolar são chamados a participar, a opinar, a colaborar na construção do PPP.
Diante desses fatos, Senhor Ministro, quero destacar outro tema que me chamou muita atenção, o  MULTICULTRALISMO. Percebi que o Brasil, por ser um vasto território, formado por um povo miscigenado (outro termo que descobri!), com características culturais diferentes, inclusive com modos de falar também diferentes, ou seja, os “sotaques” e “dialetos” que são o jeito de falar de cada povo, de acordo com a região onde mora e pelas interferências de povos estrangeiros, precisa garantir uma convivência na diversidade, no respeito ao outro, evitando assim, que as instituições educacionais atuem como reprodutoras das desigualdades, mas que tornem-se produtoras da convivência harmoniosa da diversidade.
Pude verificar, também, nas minhas pesquisas pelo mundo, que países como os Estados Unidos já utilizam o multiculturalismo desde a passagem do século XIX para o XX e que na França, nos anos sessenta, começou a ser construída uma nova percepção histórica, a qual reconhecia que o valor do que já está instituído no campo prático pode ser um fator de motivação para a construção de um PPP, como bem ressalta Bemfeito, 2011.
No caso da motivação, é preciso dar voz aos sujeitos, é preciso inovar, pois a inovação é um direito e dever dos participantes e dos gestores do processo, considerando as articulações entre as situações reais e as desejadas, indo além de meras orientações. Dessa forma, um projeto concebido a partir da inovação não será fruto de um processo regido pela linearidade e pela homogeneidade, que dificultam a concepção e a execução de práticas e etapas, mas terá como bases, a transparência e a possibilidade de acompanhamento de sua implementação pelos agentes e sujeitos. Que maravilha Senhor Ministro, estou cada vez mais entusiasmado com as práticas educacionais do seu país!
Quanto à concepção do PPP, entendi que é preciso haver uma intencionalidade, a qual precisa partir dos elementos primordiais de motivação, como a valorização das partes em relação ao todo; a igualdade na constituição da identidade coletiva, bem como o espaço para realização aberto pela gestão democrática. Portanto, é preciso que o PPP transpasse os diversos níveis institucionais, alcançando a totalidade da escola. Dessa forma, reverte-se a fragmentação, buscando-se vincular os atores a concepção e implementação do projeto a uma dimensão dialética da educação, o que leve também, a uma postura cidadã e autônoma. AUTONOMIA! Que palavra interessante! Vocês brasileiros, possuem um vocabulário muito rico. A autonomia, como pude perceber, é que faz com que a escola chegue a uma concepção inovadora, que vai além das ações e atinge as intenções, privilegiando o espaço de construção de conhecimentos, através da pesquisa e do debate.
Ainda mergulhado nos pensamentos dos teóricos brasileiros e nas várias discussões acerca do PPP, verifiquei que tanto a escola quanto a universidade são espelho e reflexo da sociedade na qual estão inseridas, o que supõe que seus projetos devam relevar essa realidade. REALIDADE, rima com IGUALDADE e QUALIDADE, outros dois pontos importantes na concepção de um projeto político pedagógico, os quais irão acontecer de forma satisfatória, se houver uma GESTÃO DEMOCRÁTICA, um princípio consagrado pela legislação brasileira na administração escolar. Dessa forma, a partir da gestão democrática as escolas deixam de ser executoras de políticas educacionais e passam a ser produtoras de projetos institucionais articulados aos eixos reguladores.
Outro elemento extremamente importante e condicionante do processo político institucional que se espera com a implementação do PPP, é a VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO, que deve ser perseguida, como afirmam seus teóricos, através da formação continuada dos professores. Ah, os professores brasileiros! Fiquei encantado com as diversas discussões a respeito desses bravos trabalhadores, embora, nas minhas pesquisas, tenha descoberto que eles ainda não são valorizados e respeitados como tanto merecem!
Notei que é necessário traçar um roteiro para a sua construção e implementação do começando pelo HISTÓRICO INSTITUCIONAL, parte introdutória do projeto, onde serão explicitados dados como a localização da instituição em seu espaço-tempo, histórico e/ou cronológico; passando pela REALIDADE INSTITUCIONAL, que é a descrição da estrutura física da instituição e até mesmo sua relação patrimonial, o que originará um plano natural de investimentos e ações futuras.
Tudo o que foi mencionado até aqui, e que V. Exa. deve conhecer muito bem, não só pelo cargo que exerce, mas por também ser uma das mentes que articulam as políticas educacionais no Brasil, deve estar pautado em princípios éticos e filosóficos. Tais princípios são importantes porque é através deles que a instituição fará um diagnóstico, comparando o que deseja com o concretamente exercido ao longo do tempo, procurando identificar como a função da educação está cristalizada no imaginário dos participantes do processo e se esta realidade está de acordo com os princípios pré-concebidos pela instituição educacional.
Após a construção do ELEMENTO FUNDADOR, é preciso organizar COLETIVAMENTE – outro termo interessante! – os objetivos de curto, médio e longo prazo. A curto prazo são aquelas ações e objetivos inerentes à formação e capacitação dos agentes e sujeitos dos processos de análise e implementação, bem como, o registro de todos o processo realizado e sua continuidade. Ações de médio prazo, referem-se às práticas educacionais de forma concreta, no que condiz ao método e ao currículo. Já as ações e objetivos de longo prazo, são aquelas não mensuráveis num curto espaço de tempo, pois interferem em valores estruturais cuja transformação é longa e processual, como por exemplo, a atitude dos agentes e sujeitos diante dos novos valores a serem constituídos.
Voltando à questão do currículo, percebo que este é o principal norteador da instituição e, consequentemente, do PPP, e o mesmo  não é um elemento neutro, pelo contrário, deve constituir-se como expressão privilegiada da cultura de seus elaboradores e constituintes. Portanto, o projeto institucional é uma oportunidade legítima de construção de um novo currículo orientado pára práticas emancipadoras. Para tanto, é preciso o gerenciamento de tarefas, através de estratégias de gestão, que permitam uma maior interação entre as relações pessoais e as relações de trabalho.
Quanta coisa aprendi até agora, senhor Ministro! Entretanto, não posso deixar de mencionar um ponto chave de todo o processo de desenvolvimento institucional, que é a AVALIAÇÃO. A respeito desse importante tópico que compõe o PPP, percebi que a avaliação educacional engloba os aspectos ou elementos avaliados nos campos pedagógico, administrativo e sistêmico das escolas ou universidades. Sendo assim, de acordo com sujeito avaliado, divide-se em avaliação da aprendizagem – quando faz referência ao aluno e avaliação do ensino – quando atinge o corpo pedagógico da instituição, sua metodologia e seu currículo. Porém, quando se trata de avaliação institucional, esta engloba a aprendizagem e o ensino, bem como, a gestão e a administração.
Ao pesquisar sobre avaliação, verifiquei que a gênese da avaliação no Brasil está associada ao SAEB – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica e ao ENADE – Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. No PPP, as práticas avaliativas devem acontecer em diferentes momentos, colaborando para a instrumentação dos condutores do processo de construção. Nesse sentido, a avaliação começa desde o diagnóstico e percorre todas as etapas do projeto, avalia o cumprimento das metas, a participação dos sujeitos e o próprio PPP. Avalia-se sempre e cotidianamente.
Após o exposto, apesar do fato de ter ficado fascinado pelas minhas descobertas,  quero chamar a vossa atenção, Senhor Ministro, para um aspecto que me chamou a atenção quando parti em busca de novas experiências educacionais pelo mundo e percebi que o Brasil, por possuir um know hall tão significativo no que diz respeito ao ensino e à aprendizagem, com discursos fantásticos, possui um resultado tão baixo na avaliação internacional – PISA, e isso me deixou cismado, pois não entendi porque os teóricos e pesquisadores brasileiros não escrevem a respeito desses índices tão baixos. E, ainda, não entendo porque as várias teorias e os planos traçados para a educação, não conseguem resolver esse problema.
 A polêmica sobre a avaliação no Brasil, só me chamou a atenção, principalmente, após as visitas que fiz a outros países, como a França, berço de vários teóricos nos quais os brasileiros buscam inspiração e referenciam suas idéias, e percebi que lá, a educação praticada é muito diferente do que os brasileiros pregam como o ideal.  Nesse sentido, surgiram questionamentos como: Por que  a avaliação não é tratada com o  valor que deve ter,  por que os resultados de um país com tantas boas idéias, não surte o efeito desejado?O que está faltando para que o Brasil esteja entre os melhores países, assim como os países da Europa, tendo em vista que sua educação está respaldada em muitas teorias de autores desse continente?  Por isso, mesmo não possuindo um conhecimento mais aprofundado a respeito, sugiro a Vossa Senhoria e aos educadores brasileiros, é que a avaliação comece a ser debatida, discutida e que o Brasil possa traçar um plano estratégico, prático, que deixe de lado tantas teorias abstratas e parta para a ação, para a prática.
Despeço-me, por enquanto, pois sei que voltarei ao seu planeta para aprender mais a respeito da educação e espero encontrar muitas outras coisas interessantes, principalmente, espero ver o Brasil entre os melhores índices da avaliação internacional. Retornarei a Saturno e relatarei tudo o que vivenciei aqui aos meus superiores, os quais ficarão impressionados com as  minhas descobertas.
Agradecendo antecipadamente a atenção de V. Ex.a, apresento  meus melhores cumprimentos saturnianos,
Mr. Saturnino.
REFERÊNCIAS
BEMFEITO, Ana Paula Damato. Projeto Político Pedagógico. São Paulo: Grupo Ibmec Educacional, 2011.
LITTO. Fredric M. Indicadores de uma Escola Moderna...Um “Checklist”. CD do Curso Mídias na Educação. Ciclo Intermediário – Biblioteca Material do Aluno – Etapa 1/leituras. MEC/SEED/UFMA, 2010.
NÓVOA, A. Para uma análise das instituições escolares. Disponível em: http://www2.dce.ua.pt/docentes/ventura/ficheiros/documpdf/ant%C3%B3nio%20n%C3%B3voa.pdf