Livro: Metodologia do Trabalho Científico
Autor: Antônio Joaquim Severino
Resumo do Capítulo III - Teoria e prática científica
Autor: Antônio Joaquim Severino
Resumo do Capítulo III - Teoria e prática científica
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Celine Maria de Sousa Azevedo
Set./2011
II - FUNDAMENTOS TEÓRICO - METODOLÓGICOS DA CIÊNCIA NOVOS PARADIGMAS EPISTEMOLÓGICOS.
1. MODELO PARADIGMÁTICO – FÍSICA CLÁSSICA DE NEWTON:
Fica implícita a nossa capacidade de conhecer o mundo real mediante o entendimento prévio de que nossa razão aborda o real, graças a seu equipamento de observação experimental e a seu equipamento lógico representado pela mensuração matemática.
- POSITIVISMO
O positivismo é uma expressão da filosofia moderna que, como o próprio nome o diz, entende que o sujeito “poe” o conhecimento a respeito do mundo,mas o faz a partir da experiência que tem da manifestação dos fenômenos.
A EXPRESSÃO “POSITIVO”:
Comte a construiu a partir de sua Teoria dos Três Estados, de acordo com a qual o espírito humano teria passado, historicamente, por três estágios:
o teológico – próprio da infância da humanidade , o espírito se deixava guiar pela superstição.
o metafísico – próprio da adolescência da humanidade, o espírito se guiava pela imaginação.
o positivo – o guia do espírito é a observação dos fatos.
3. FUNCIONALISMO:
Apoia-se no pressuposto da analogia que aproxima as relações existentes entre os diversos órgãos de um organismo biológico e aquelas existentes entre as formas de organização social e cultural. Para esse paradigma, a sociedade humana e a cultura são como um organismo, cujas partes funcionam para atender às necessidades do conjunto.
4. ESTRUTURALISMO:
O Estruturalismo é uma corrente epistemológica, inserida na tradição positivista que marcou as Ciências Humanas, tendo como referência fundamental a obra de Claude Lévi-Strauss. Teve sua origem mais imediata nos trabalhos de lingüística desenvolvidos por Saussure – sistema signos: significante e significado.
Assim, o pressuposto do Estruturalismo é que todo sistema constitui um jogo de oposições, de presenças e ausências, formando uma estrutura e gerando uma interdependência entre as partes, de tal forma que as alterações que ocorrerem num elemento acarretam alteração em cada um dos outros elementos do sistema, atingindo todo o conjunto.
5. FENOMENOLOGIA:
Parte da pressuposição de que todo conhecimento factual (aquele das ciências fáticas ou positivas) funda-se num conhecimento originário (o das ciências eidéticas) de natureza intuitiva, viabilizado pela condição intencional de nossa consciência subjetiva. (...) O fenômeno se manifesta em sua originariedade quando a relação sujeito/objeto se “reduz” à relação bipolar noese/noema, pólo noético/pólo noemático.
6. HERMENÊUTICA:
Propõe que o conhecimento é necessariamente uma interpretação que o sujeito faz a partir das expressões simbólicas das produções humanas, dos signos culturais. Mas, como metodologia da investigação, apóia-se igualmente em subsídios epistemológicos fornecidos pela Psicanálise, pela Dialética e pelo próprio Estruturalismo.
7. ARQUEOGENEALOGIA:
Tendência ligada à tradição subjetivista, derivada de duas grandes perspectivas da epistemologia contemporânea> a arqueologia e a genealogia. (...) Propõe substituir a economia da razão pela economia do desejo, ou seja, priorizar, inclusive na ordem do conhecimento, outras dimensões (o sentimento, a paixão, a vitalidade, as energias instintivas). O homem não se definiria mais como animal racional mas como uma verdadeira máquina desejante.
REFERÊNCIAS:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2010.
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