sexta-feira, 9 de setembro de 2011

TRABALHO IFMA LINK V


Livro: Metodologia do Trabalho Científico
 Autor:  Antônio Joaquim Severino
Resumo do Capítulo III  - Teoria e prática científica
LINKS da Apresentação de slides

Celine Maria de Sousa Azevedo
 
Set./2011
VIII. TÉCNICAS DE PESQUISA
1.    DOCUMENTAÇÃO
É toa forma de registro e sistematização de dados, informações, colocando-os em condições de análise por parte do pesquisador. DOCUMENTO: Em ciência, documento é todo objeto (livro, jornal, estátua, escultura, edifício, ferramenta,túmulo,monumento, foto, filme, vídeo, disco, CD etc.) que se torna suporte material (pedra, madeira, metal, papel etc.) de uma informação (oral, escrita, gestual, visual, sonora etc.) que nele é fixada mediante técnicas especiais (escritura, impressão, incrustação, pintura, escultura, construção etc.). Nessa condição, transforma-se em fonte durável de informação sobre os fenômenos pesquisados.

2.    ENTREVISTA
Técnica de coleta de informações sobre um determinado assunto, diretamente solicitadas aos sujeitos pesquisados. Trata-se, portanto, de uma interação entre pesquisador e pesquisado.

3.    ENTREVISTAS NÃO-DIRETIVAS
Por meio delas colhem-se informações dos sujeitos a partir do seu discurso livre. O entrevistador mantém-se em escuta atenta, registrando todas as informações e só intervinda discretamente para, eventualmente, estimular o depoente.

4.    ENTREVISTAS ESTRUTURADAS
São aquelas em que as questões são direcionadas e previamente estabelecidas, com determinada articulação interna. Aproxima-se mais do questionário, embora sem a impessoalidade deste.

5.    HISTÓRIA DE VIDA
Coleta de informações da vida pessoal de um ou vários informantes. Pode assumir formas variadas: autobiografia, memorial, crônicas, em que se possa expressar trajetórias pessoais dos sujeitos.

6.     OBSERVAÇÃO
É todo procedimento que permite acesso aos fenômenos estudados. É etapa imprescindível em qualquer tipo ou modalidade de pesquisa.

7.     QUESTIONÁRIO
Conjunto de questões, sistematicamente articuladas, que se destinam a levantar informações escritas por parte dos sujeitos pesquisados, com vistas a conhecer a opinião os mesmos sobre os assuntos em estudo.

REFERÊNCIAS:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2010.





TRABALHO IFMA LINK IV


Livro: Metodologia do Trabalho Científico
 Autor: Antônio Joaquim Severino
Resumo do Capítulo III - Teoria e prática científica
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Celine Maria de Sousa Azevedo
 
Set./2011
VI. COM REFERÊNCIA À NATUREZA DAS FONTES A PESQUISA PODE SER:

1.    PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
É aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. (...) O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos.

2.    PESQUISA DOCUMENTAL
Tem-se como fonte documentos no sentido amplo, ou seja, não só documentos impressos, mas sobretudo de outros tipos de documentos, tais como jornais, fotos, filmes,gravações, documentos legais. Nestes casos, os conteúdos dos textos ainda não tiveram nenhum tratamento analítico, são ainda matéria-prima, a partir da qual o pesquisador vai desenvolver sua investigação e análise.

3.     PESQUISA DE CAMPO
O objeto/fonte é abordado em seu meio ambiente próprio. A coleta de dados é feita nas condições naturais m que os fenômenos ocorrem, sendo assim diretamente observados, sem intervenção e manuseio por parte do pesquisador.


VII. QUANTO AOS OBJETIVOS A PESQUISA PODE SER:

4.     PESQUISA EXPLORATÓRIA
Busca apenas levantar informações sobre um determinado objeto, delimitando assim um campo de trabalho, mapeando as condições de manifestação desse objeto. Na verdade, ela é uma preparação para a pesquisa explicativa.



5.     PESQUISA EXPLICATIVA
É aquela que além de registrar e analisar os fenômenos estudados, busca identificar suas causas, seja através da aplicação do método experimental/matemático, seja através da interpretação possibilitada pelos métodos qualitativos.
REFERÊNCIAS:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2010.

TRABALHO IFMA LINK III


Livro: Metodologia do Trabalho Científico
 Autor:  Antônio Joaquim Severino
Resumo do Capítulo III  - Teoria e prática científica
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Celine Maria de Sousa Azevedo
 
Set./2011
IV- DIALÉTICA: (INTERAÇÃO SOCIAL)

1.    TOTALIDADE
A inteligibilidade das partes pressupõe sua articulação com o todo; no  caso, o indivíduo não se explica isoladamente da sociedade.

2.     HISTORICIDADE
O instante não se entende separadamente da totalidade temporal do movimento, ou seja, cada momento é uma articulação de um processo histórico mais abrangente.

3.    COMPLEXIDADE
O real é simultaneamente uno e múltiplo (unidade e totalidade), multiplicidade de partes, articulando-se tanto estrutural quanto historicamente, de modo que cada fenômeno é sempre resultante de múltiplas determinações que vão além da simples acumulação, além do mero ajuntamento. Um fluxo permanente de transformações.

4.    DIALETICIDADE
O desenvolvimento histórico não é uma evolução linear, a história é sempre um processo complexo em que as partes estão articuladas entre si de formas diferenciadas da simples sucessão e acumulação.

5.     PRAXIDADE
Os acontecimentos, os fenômenos da esfera humana, estão articulados entre si, na temporalidade e na espacialidade, e se desenvolvem através da prática, sempre histórica e social, e que é a substância do existir humano.
6.    CIENTIFICIDADE
Toda explicação científica é necessariamente uma explicação que explicita a regularidade dos nexos causais,articulando, entre si, todos os elementos da fenomenalidade em estudo. Só que esta causalidade, para a perspectiva dialética, se expressa mediante um processo histórico-social, conduzido por uma dinâmica geral pela atuação de forças polares contraditórias, sempre em conflito.
7.    CONCRETICIDADE
Prevalece a empiricidade real dos fenômenos humanos, donde decorre a precedência das abordagens econômico-políticas, pois o que está em pauta á a prática real dos homens, no espaço social e no tempo histórico, práxis coletiva.
REFERÊNCIAS:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2010.

TRABALHO IFMA LINK II


Livro: Metodologia do Trabalho Científico
 Autor:  Antônio Joaquim Severino
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Celine Maria de Sousa Azevedo
 
Set./2011
II -  FUNDAMENTOS TEÓRICO - METODOLÓGICOS DA CIÊNCIA  NOVOS PARADIGMAS EPISTEMOLÓGICOS.

1.    MODELO PARADIGMÁTICO – FÍSICA CLÁSSICA DE NEWTON:
Fica implícita a nossa capacidade de conhecer o mundo real mediante o entendimento prévio de que nossa razão aborda o real, graças a seu equipamento de observação experimental e a seu equipamento lógico representado pela mensuração matemática.
  1. POSITIVISMO
O positivismo é uma expressão da filosofia moderna que, como o próprio nome o diz, entende que o sujeito “poe” o conhecimento a respeito do mundo,mas o faz a partir da experiência que tem da manifestação dos fenômenos.
A EXPRESSÃO “POSITIVO”:
Comte a construiu a partir de sua Teoria dos Três Estados, de acordo com a qual o espírito humano teria passado, historicamente, por três estágios:
*      o teológico – próprio da infância da humanidade , o espírito se deixava guiar pela superstição.
*       o metafísico – próprio da adolescência da humanidade, o espírito se guiava pela imaginação.
*       o positivo – o guia do espírito é a observação dos fatos.

3.    FUNCIONALISMO:
Apoia-se no pressuposto da analogia que aproxima as relações existentes entre os diversos órgãos de um organismo biológico e aquelas existentes entre as formas de organização social e cultural. Para esse paradigma, a sociedade humana e a cultura são como um organismo, cujas partes funcionam para atender às necessidades do conjunto.
4.    ESTRUTURALISMO:
O Estruturalismo é uma corrente epistemológica, inserida na tradição positivista que marcou as Ciências Humanas, tendo como referência fundamental a obra de Claude Lévi-Strauss. Teve sua origem mais imediata nos trabalhos de lingüística desenvolvidos por Saussure – sistema signos: significante e significado.
Assim, o pressuposto do Estruturalismo é que todo sistema constitui um jogo de oposições, de presenças e ausências, formando uma estrutura e gerando uma interdependência entre as partes, de tal forma que as alterações que ocorrerem num elemento acarretam alteração em cada um dos outros elementos do sistema, atingindo todo o conjunto.
5.    FENOMENOLOGIA:
Parte da pressuposição de que todo conhecimento factual (aquele das ciências fáticas ou positivas) funda-se num conhecimento originário (o das ciências eidéticas) de natureza intuitiva, viabilizado pela condição intencional de nossa consciência subjetiva. (...) O fenômeno se manifesta em sua originariedade quando a relação sujeito/objeto se “reduz” à relação bipolar noese/noema, pólo noético/pólo noemático.
6.    HERMENÊUTICA:
Propõe que o conhecimento é necessariamente uma interpretação que o sujeito faz a partir das expressões simbólicas das produções humanas, dos signos culturais. Mas, como metodologia da investigação, apóia-se igualmente em subsídios epistemológicos fornecidos pela Psicanálise, pela Dialética e pelo próprio Estruturalismo.
7.    ARQUEOGENEALOGIA:
Tendência ligada à tradição subjetivista, derivada de duas grandes perspectivas da epistemologia contemporânea> a arqueologia e a genealogia. (...) Propõe substituir a economia da razão pela economia do desejo, ou seja, priorizar, inclusive na ordem do conhecimento, outras dimensões (o sentimento, a paixão, a vitalidade, as energias instintivas). O homem não se definiria mais como animal racional mas como uma verdadeira máquina desejante.
REFERÊNCIAS:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2010. 

TRABALHO IFMA LINK I


Livro: Metodologia do Trabalho Científico
 Autor:  Antônio Joaquim Severino
Resumo do Capítulo III  - Teoria e prática científica
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Celine Maria de Sousa Azevedo
 
Set./2011
I- O MÉTODO COMO CAMINHO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
1.    METAFÍSICO
Pensar metafisicamente é pensar, sem arbitrariedade nem dogmatismo, nos mais básicos problemas da existência. Os problemas são básicos no sentido de que são fundamentais, de que muita coisa depende deles. (...) As interrogações metafísicas têm respostas e, entre as várias respostas concorrentes, nem todas poderão ser verdadeiras, por certo. Se um homem enuncia uma teoria de materialismo e um outro a nega, então um desses homens está errado; e o mesmo acontece a todas as outras teorias metafísicas. Contudo, só muito raramente é possível provar e conhecer qual das teorias é a verdadeira.
In Taylor, R. (1969): Metafísica, Rio de Janeiro: Zahar, pgs. 13-17. Disponível em: http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/taylor.htm. Acesso em: 08/09/2011.
2.    EPISTEMOLOGIA:
Área da filosofia que estuda o conhecimento com o objetivo de avaliar consistência e coerência teórica, metodológica e ética, em especial, o conhecimento científico (Gaton Barchelard, Hilton Japiassu, Luís Carlos Bombassaro). In: CABRAL, Carmem Lúcia de Oliveira. Fascículo Filosofia da Educação. IFMA, 2011.
3.    MÉTODO CIENTÍFICO:
Conjunto de procedimentos lógicos e de técnicas operacionais que permitem o acesso às relações causais constantes entre os fenômenos.
4.    SENSO COMUM:
Na filosofia, o senso comum (ou conhecimento vulgar) é a primeira suposta compreensão do mundo resultante da herança fecunda de um grupo social e das experiências actuais que continuam sendo efetuadas. O senso comum descreve as crenças e proposições que aparecem como normal, sem depender de uma investigação detalhada para alcançar verdades mais profundas como as científicas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Senso_comum. Acesso em: 08/09/2011.
5.    HIPÓTESE:
Proposição explicativa provisória de relações entre fenômenos, a ser comprovada ou infirmada pela experimentação. E se confirmada, transforma-se na lei.
6.    LEI CIENTÍFICA:
Enunciado de uma relação causal constante entre os fenômenos ou elementos de um fenômeno. Relações necessárias, naturais e invariáveis. Fórmula geral que sintetiza um conjunto de fatos naturais, expressando uma relação funcional constante entre variáveis.
7.    TEORIA:
Conjunto de concepções, sistematicamente organizadas; síntese geral que se propõe a explicar um conjunto de fatos cujos subconjuntos foram explicados pelas leis.
8.    SISTEMA:
Conjunto organizado cujas partes são interdependentes, obedecendo a um único princípio, entendido este como uma lei absolutamente geral, uma proposição fundamental.
9.    INDUÇÃO:
Procedimento lógico pelo qual se passa de alguns fatos particulares a um princípio geral. Trata-se de um processo de generalização, fundado no pressuposto filosófico o determinismo universal. Pela indução, estabelece-se uma lei geral a partir da repetição constatada de regularidades em vários casos particulares; da observação de reiteradas incidências de uma determinada regularidade, conclui-se pela sua ocorrência em todos os casos possíveis.
10. DEDUÇÃO:
Procedimento lógico, raciocínio, pelo qual se pode tirar de uma ou de várias proposições (premissas) uma conclusão que delas decorre por força puramente lógica. A conclusão segue-se necessariamente das premissas.
REFERÊNCIAS:
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2010.