sábado, 10 de outubro de 2015

Atividade 3.6 – Conceito de Currículo

Curso: Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC – 2015.
Cursistas: Albertina Linhares, Celine Azevedo, Deuzanira Montelo e Maria José Cordeiro

Atividade 3.6 – Conceito de Currículo
Imagem obtida na Internet


O projeto aplicado com os alunos da 3ª série do C E Wady Fiquene – CAIC, foi desenvolvido de acordo com os conteúdos especificados no currículo da escola, porém, na perspectiva do protagonismo do educando, estimulando-o a buscar respostas utilizando diversas ferramentas, desde o livro didático ao computador, realizando pesquisas na Internet, digitando textos, criando apresentações de slides etc. Nessa perspectiva, os alunos utilizaram os recursos de que a escola dispões e que, na maioria das instituições escolares, ficam à margem, sem uso ou sendo usados apenas, para serviços burocráticos.
Assim, sendo o currículo um conjunto de experiências, vivências práticas das atividades desenvolvidas na escola, o trabalho com projetos evidencia a interdisciplinaridade, a cooperação e colaboração entre os participantes, numa construção coletiva de saberes, fortalecendo assim, a função social da escola, pois como afirma BORSA, (2007, p. 02),
 é na escola que se constrói parte da identidade de ser e pertencer ao mundo; nela adquirem-se os modelos de aprendizagem, a aquisição de princípios éticos e morais que permeiam a sociedade; na Escola depositam-se expectativas, bem como as dúvidas, inseguranças e perspectivas em relação ao futuro e às suas próprias potencialidades.
A sociedade atual exige das escolas a formação do aluno participativo, reflexivo, crítico e criativo capaz de operacionalizar as competências e as habilidades adquiridas durante o processo de ensino-aprendizagem, no entanto, sobretudo, diante dos avanços tecnológicos, por isso, a escola, precisa tornar-se, efetivamente, um lugar onde todos, professores, alunos e comunidade, compartilhem saberes, dialoguem, pesquisem, enfim, construam e reconstruam saberes. Como aponta José Gimeno Sacristán, da Universidade de Valência, na Espanha (In: Revista Nova Escola, set. 2014. O currículo deixa de ser um plano proposto quando é interpretado e adotado pelos professores. Por isso, conhecer a proposta é fundamental para que você compreenda o que pode mudar na sua vida profissional e se posicionar.
Portanto, é preciso que os professores conheçam os documentos que rezam sobre a questão curricular, atentando para o fato de que nem os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), muito menos Diretrizes Nacionais Curriculares, podem ter eficácia dentro das escolas, se os mesmos não forem entendidos pela comunidade escolar. Além disso, é preciso ter em mente que os documentos citados, são apenas sugestões que servem para nortear o Projeto Político Pedagógico – PPP das escolas, no qual devem ser feitas as devidas adaptações curriculares. Para Louzano, apud Camilo (2014), os PCN não explicitam o que o professor tem de ensinar nem o que os alunos têm de aprender. Já as diretrizes foram pensadas para um contexto em que o docente tivesse uma formação que o capacitasse para adaptá-las à sua realidade, o que não ocorreu.
Nesse contexto, o Ministério da Educação (MEC), no intuito de criar uma base nacional comum dos currículos, um descritivo de conteúdos e saberes necessários para cada ano e segmento da Educação Básica, convocou pesquisadores, formadores de professores e representantes de associações como a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped). O próximo passo será a apresentação de uma versão do documento aos secretários de Educação, que o levarão aos professores da sua rede para que seja discutido. 
Com a base comum se cumprirá a meta 7 do Plano Nacional de Educação (PNE) - fomentar a qualidade da Educação Básica, do fluxo escolar e da aprendizagem. A lei determina que até junho de 2016 ela seja encaminhada ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Os professores, segundo o MEC, poderão opinar por meio de uma plataforma digital, ainda não disponível. (Revista Nova Escola, set/2014).
O documento será apenas o primeiro nível de concretização do currículo, que se completa após o trabalho das redes estaduais ou municipais e, posteriormente, de cada escola, com o projeto político-pedagógico (PPP).

REFERÊNCIAS

CAMILO. Camila. Base nacional comum curricular: o que é isso? Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/base-nacional-comum-curricular-curriculo-ppp-mec-812097.shtml. Acesso em: 10/10/2015.


SILVA. T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias de currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 1999. In: ROCHA, Arlindo Nascimento CURRÍCULO ESCOLAR: Uma visão histórica da evolução do conceito de Currículo Escolar. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/curriculo-escolar-uma-visao-historica-da-evolucao-do-conceito-de-curriculo-escolar/123546/#ixzz3nzyZQUcd. Acesso em: 08/01/2015.

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